João Cotrim Figueiredo aguarda pela redação do decreto para tomar a decisão.
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O deputado da Iniciativa Liberal (IL) considera "remota" a hipótese de apoiar um estado de emergência, mas vai aguardar o eventual decreto presidencial para decidir o sentido de voto.
Depois da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, João Cotrim Figueiredo questiona, perante as quatro áreas consideradas importantes para o Governo, que há várias em que a "preparação não foi feita a tempo" e outras que estão "demasiado em aberto".
O deputado único da Iniciativa Liberal referia-se às dúvidas sobre os setores privados e sociais e revelou que questionou o Presidente da República sobre se estavam em causa requisições, apesar de não ter obtido resposta.
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A IL "não gosta de estados de emergência" e assegura que não concorda com "cheques em branco", nomeadamente nos casos dos privados e sociais.
"Governo não reforçou profissionais de saúde, número de camas de forma suficiente e a política de testes", apontou Cotrim Figueiredo, realçando que se "continua sem conhecer a origem dos contágios, sem transformar essa informação em mapas de risco, em não saber o que é feito da abertura dos dados da DGS para estudo e já devíamos conseguir dizer qual o impacto económico e social da pandemia".
"A desorientação e componente errática continua-nos a fazer muita confusão", admitiu Cotrim Figueiredo, exemplificando com a apresentação de António Costa no último sábado.
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