"Ausência de disponibilidade privada para participar nos aumentos de capital", diz o ministério das Finanças à TSF.
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Humberto Pedrosa não mostrou disponibilidade para reforçar a posição na TAP. A informação é confirmada pelo ministério das Finanças à TSF. Não houve "disponibilidade privada para participar nos aumentos de capital, no tempo e na dimensão indispensáveis para assegurar a continuidade da atividade e garantir o equilíbrio de balanço da empresa", esclarece fonte oficial do gabinete de João Leão.
Nas contas da TSF, Pedrosa vê assim a posição indireta na companhia cair de 22,5% para 1,8%.
O ministério esclarece que a injeção de 462 milhões de euros de ajuda intercalar era "indispensável para a tesouraria da TAP, SA num momento em que se começa a assistir a uma gradual retoma da procura", sendo "dirigida a compensar as perdas ocorridas no âmbito do transporte aéreo durante o período de 1 de maio a 30 de junho de 2020".
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Com a injeção, a TAP SA, que era detida a 100% pela TAP SGPS, passou a ter mais um acionista: o Estado. A SGPS já era detida pela República a 72,5%, com Humberto Pedrosa a ser dono de 22,5%. Os trabalhadores tinham 5%.
O governo confirma que com o aumento de capital de 41,5 milhões de euros para 503,5 milhões de euros, "a TAP SGPS passa a deter 8% da TAP SA".
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