Autoridades estão a seguir a pista dos cães da equipa cinotécnica para encontrar o corpo das vítimas da tragédia em Borba.
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As autoridades já conseguiram localizar um segundo corpo na pedreira de Borba.
Trata-se de um dos trabalhadores que operava a retroescavadora arrastada pelo deslizamento de terras que provocou o abatimento de cerca de 100 metros da estrada que ligava Borba a Vila Viçosa.
A informação foi avançada pela SIC Notícias e confirmada à TSF pela Proteção Civil de Évora.
Este corpo foi avistado imediatamente após a derrocada, mas os sucessivos deslizamentos de terra e queda de pedras ocultaram-no.
Agora as autoridades estão a seguir a pista identificada pelos cães pisteiros da equipas cinotécnicas da GNR que chegaram esta quinta-feira ao local.
Foram removidas algumas pedras de grandes dimensões, mas trata-se de uma zona de difícil acesso e segurança condicionada pelo que se prevê que os trabalhos de resgate sejam demorados.
Na terça-feira à tarde foi retirado o primeiro corpo de um dos dois mortos confirmados, havendo ainda três pessoas dadas como desaparecidas.
As operações foram retomadas esta manhã com a instalação de uma terceira motobomba para reforçar a drenagem de água da pedreira.
Durante a noite continuou a ser feita a drenagem com as duas motobombas já a funcionar, estando a água a ser encaminhada para uma ribeira situada na zona.
A operação do veículo submarino com controlo remoto da Marinha vai continuar esta sexta-feira, mas as autoridades olham com apreensão para o sucesso deste equipamento.
Trata-se de um um sonar para mergulho até 40 metros de profundidade, mas nunca fui utilizado em condições como as das pedreiras de Borba.
O ministério do Ambiente ordenou a inspeção no prazo de 45 dias às pedreiras na zona de Borba, quer estejam funcionamento como naquelas em que a atividade está suspensa.
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