"Isto chama-se empobrecimento." BE reprova acordo da Concertação Social e critica UGT
Catarina Martins lembrou que a UGT assinou um acordo com Pedro Passos Coelho.
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A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, criticou o acordo assinado este domingo pelo Governo e pelos parceiros sociais e deixa uma crítica à UGT por ter assinado o documento, tal como tinha feito com Pedro Passos Coelho.
"O acordo hoje assinado dá duas garantias: os patrões são apoiados, mas os salários reais não aumentam. A isto chama-se empobrecimento. Os patrões do patrões aplaudem. A UGT assina por baixo, como há dez anos assinou o acordo de Passos Coelho", escreveu a bloquista no Twitter.
O acordo hoje assinado dá duas garantias: os patrões são apoiados, mas os salários reais não aumentam. A isto chama-se empobrecimento. Os patrões do patrões aplaudem. A UGT assina por baixo, como há dez anos assinou o acordo de Passos Coelho.
- Catarina Martins (@catarina_mart) October 9, 2022
Governo e parceiros sociais assinaram este domingo o acordo de médio prazo para "Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade" alcançado em Concertação Social nos últimos dias. A cerimónia aconteceu no Palácio Foz, em Lisboa, e contou com a presença de António Costa, do presidente da CAP, da CIP e do secretário-geral da UGT. João Vieira Lopes, da CCP, não pôde estar presente, mas assinou previamente o acordo. De fora ficou a CGTP.
Reequilibrar a repartição de riqueza, reforçar a competitividade das empresas, fixar o talento jovem e dar resposta aos problemas imediatos do país - em especial na energia - foram as quatro grandes áreas que o primeiro-ministro, António Costa, destacou como "pilares" do acordo que "não é o fim do caminho, é mesmo o início"