O presidente do Governo Regional da Madeira «agradeceu» a abertura a decisão da PGR de abrir um inquérito-crime ao caso de ocultação da dívida pública da região e diz nada «temer».
Corpo do artigo
Alberto João Jardim foi confrontado com a notícia pelos jornalistas numa inauguração no concelho da Calheta, na zona oeste da ilha, tendo declarado «não ter medo porque não cometeu dolo».
O governante realçou ser «um político, que fez obra», pelo que não tem nada a «temer porque não roubou nada».
O líder madeirense disse ainda: «Não sou rico, não enriqueci com a política e há muita gente que enriqueceu com a política».
«Mais, alguns daqueles que os senhores têm posto a falar contra mim e contra a Madeira, os senhores sabem porque os conhecem e vivem lá no Continente, sabem que muitos deles quando começaram na política não estavam ricos», argumentou.
O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, anunciou hoje que mandou abrir um inquérito-crime para investigar o caso da ocultação de dívidas públicas na Madeira.
Fernando Pinto Monteiro acrescentou que tomou a decisão depois de se ter reunido na terça-feira com o procurador junto do Tribunal de Contas.