O deputado centrista diz que não faz sentido a recandidatura quando ainda no ano passado se propôs a um mandato até 2022.
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Depois de Adolfo Mesquita Nunes ter pedido eleições antecipadas no CDS-PP para para afastar Francisco Rodrigues dos Santos antes das eleições legislativas, João Almeida garante que não será candidato à liderança do partido.
Em declarações à TSF, o deputado do CDS afirma que não concorda com um congresso extraordinário, a não ser que seja o conselho nacional a decidir nesse sentido. A ser convocado, o conselho nacional tem toda a "legitimidade" para discutir a situação do partido e decidir "se essa discussão evolui para uma convocação de congresso ou não", afirma.
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Questionado sobre se estaria disponível para ser candidato à liderança, a resposta é clara: "Não", uma vez que foi candidato no congresso do ano passado, pelo que não se voltará a chegar à frente durante o período para o qual se candidatou, até 2022.
"Nem é altura sequer para pensar nisso", reforça João Almeida.
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Também esta quinta-feira, Nuno Melo manifestou-se disponível para se candidatar à liderança do partido, mas só em 2022.
Numa entrevista conjunta ao jornal Público e à Rádio Renascença, o eurodeputado e e líder da distrital de Braga garantiu que não se oporia à realização de um congresso eletivo antecipado, mas só equacionaria ser candidato à liderança do partido se o congresso acontecesse em 2022, após terminado o mandato de Francisco Rodrigues dos Santos.
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Para João Almeida, quer Nuno Melo quer Adolfo Mesquita Nunes, "são pessoas essenciais ao CDS" e "um quadro ótimo do partido", que contribuem para que o CDS represente "o máximo de portugueses possível", diz.
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