O que correu mal na batalha de La Lys? Filipe Ribeiro de Meneses recorre aos diários e relatórios da missão britânica e do general Gomes da Costa para avaliar os dois lados da história, cem anos depois.
Corpo do artigo
Filipe Ribeiro de Meneses lança esta terça-feira o livro "De Lisboa a La Lys", assinalando o centenário da ofensiva que ditou a morte a centenas de portugueses, na I Guerra Mundial.
Na Manhã TSF, o historiador português que reside na Irlanda explica porque é que o exército português abandonou o campo de batalha em La Lys e as consequências desta decisão. Há "falhas de organização", mas também uma surpreendente movimentação alemã, que parecia conhecer o terreno melhor do que os seus opositores.
"De repente os portugueses percebem que já têm tropas alemãs na sua retaguarda e isso cria uma onda de pânico que irá lançar a derrocada do Corpo Expedicionário Português", conta o autor.
TSF\audio\2018\03\noticias\27\entrevista_la_lis
A batalha de La Lys foi travada na Flandres há 100 anos, na I Guerra Mundial. Durante o ataque das forças alemãs sobre os aliados, na madrugada de 9 de abril de 1918, morreram 400 homens das tropas portuguesas que estavam na linha da frente. A ofensiva fez muitos mais feridos e 6600 prisioneiros.