Juntos na Avenida dos Portugueses, em Paris, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa prestam homenagem aos soldados portugueses que participaram na Batalha de La Lys.
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Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa estão a partir deste domingo em França, para a Cerimónias do Centenário da Batalha de La Lys, na qual morreram cerca de 2000 soldados portugueses.
O programa da delegação portuguesa, liderada pelo Presidente da República Portuguesa, divide-se entre Paris, Lille e Arras, durante dois dias.
Segunda-feira, o presidente francês recebe Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa no Palácio do Eliseu para um pequeno almoço de trabalho.
Seguem depois, os três, para a região de Pas-de-Calais, no norte de França, onde, na terça-feira o primeiro-ministro visita uma fabrica moldes de um grupo empresarial português.
Mas, a deslocação a França da primeira e da terceira figura do Estado é marcada pelas cerimónias do centenário da Batalha de La Lys. A Alcácer Quibir do século XX, na qual a 9 de Abril de 1918, numa intensa luta contra as tropas alemãs, cerca de 2000 militares do Corpo Expedicionário Português perderam a vida, numa altura em que se preparavam para o regresso a casa.
Sempre acompanhados de Emanuel Macron, o Presidente e o primeiro-ministro visitam o único cemitério português da primeira guerra, em Richebourg, onde estão sepultados 1800 soldados lusos.
No programa intenso dedicado à batalha há ainda uma visita a uma exposição sobre a presença dos portugueses que decidiram ficar em França, depois do final da guerra.
António Costa visita ainda uma outra exposição que junta no museu de Belas Artes de Arras os pontos de vista de três artistas portugueses, que representam 100 anos de arte, entre 1918 e 2018.
Já este domingo, em Paris, na Avenida dos Portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa vão descerrar uma placa alusiva do centenário da batalha de La Lys e no Arco do Triunfo, numa cerimónia carregada de simbolismo: o "reavivar da chama" no monumento ao Soldado Desconhecido, evocam a memória dos portugueses mortos na primeira guerra mundial.