Ainda segundo o Económico, a Direção-geral do Património Cultural ainda não deu resposta ao pedido de autorização de saída do país da coleção.
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A Christie's inviabilizou a exposição dos quadros de Miró que pertenciam ao BPN, uma vez que a leiloeira pretende que receber as 85 obras até final de abril, noticiou o Económico.
Ainda de acordo com este jornal, a Direção-geral do Património Cultural ainda não deu resposta ao pedido de autorização de saída do país da coleção.
A exposição em Portugal dos 84 quadros e uma escultura de Miró que pertenciam ao BPN foi solicitado por uma petição pública que reuniu mais de 10 mil signatários.
Em declarações à TSF, um dos principais dinamizadores desta petição explicou que a representante da leiloeira respondeu à Parvalorem, sociedade que detém as obras, de uma forma «muito lacónica e muito simplista».
«Num mero parágrafo, a advogada, sem explicar quaisquer razões, diz que a Christie's pretende buscar as obras a Portugal até ao fim de abril», adiantou o galerista Carlos Cabral Nunes.
Lembrando que este calendário invabiliza a possibilidade de uma exposição das obras, Carlos Cabral Nunes sublinhou que «todo este processo é feito mais uma vez de forma pouco clara».
O galerista recordou que a Direção-geral do Património Cultural tem 30 dias para responder ao pedido de autorização de saída do país da coleção.
«Isto significa que só em maio é que haverá resposta. Estranho que seja até ao fim de abril que a Christie's pretenda levantar as obras em Portugal», concluiu.