O presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro lembrou que Paulo Macedo esclareceu que os doentes que se curaram do cancro há mais de cinco anos continuam a estar isentos das taxas moderadoras, faltando agora a respetiva circular.
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O presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro ficou satisfeito com as palavras do ministro da Saúde, que confirmou que os doentes considerados curados do cancro há mais de cinco anos continuam a ficar isentos de taxas moderadoras.
Ouvido pela TSF, Carlos Oliveira entende que Paulo Macedo fez uma «excelente interpretação» nesta questão que envolvia «alguma confusão, porque aos cinco anos o doente perde os cinco anos de invalidez».
«Com taxas moderadoras, problemas de transporte colocava-se [o problema] do controlo que esses doentes necessitam de uma ou duas vezes por ano e muitas vezes para o resto da vida de realizar um determinado tipo de exame», explicou.
Carlos Oliveira disse ainda ter sido informado pelo ministro Paulo Macedo de que o «Ministério da Saúde iria clarificar através de uma circular para os vários hospitais este ponto que tem sido um pouco confundido em alguns hospitais».