Liga Portuguesa Contra o Cancro admite assumir cuidados prestados pelo Kastelo
A Liga Portuguesa Contra o Cancro alerta que "a Tutela terá de olhar seriamente para este problema", e assegura que "o núcleo geral do Norte poderá estudar uma hipótese de futuro, no sentido de entrar em protocolo com o Estado".
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A Liga Portuguesa Contra o Cancro admite vir a assumir os cuidados que o Kastelo tem disponibilizado se contar com o apoio do Ministério da Saúde. A liga e a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos manifestaram esta manhã, em declarações à TSF, estarem preocupadas com a polémica que envolve a unidade de cuidados continuados e paliativos para crianças e jovens em Matosinhos.
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"A parte paliativa, tanto de adultos como de crianças, deve ser feita por indivíduos que têm essa competência, com consultas multidisciplinares e com profissionais que tenham essa subespecialização", refere Vítor Veloso, da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
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Vítor Veloso lamentou também que a unidade de saúde se encontre nesta situação de fragilidade. "Estava convencido de que isto era feito por profissionais com as competências todas e de que as consultas multidisciplinares eram feitas", exemplifica, e acrescenta que "medicamentos que eram dados muitas vezes não eram prescritos ou, pelo menos, não eram mencionados".
A Liga Portuguesa Contra o Cancro alerta assim que "a Tutela terá de olhar seriamente para este problema", e Vítor Veloso assegura: "O núcleo geral do Norte poderá estudar uma hipótese de futuro, no sentido de entrarmos em protocolo com o Estado, mas sempre debaixo da Tutela ou da Entidade Reguladora da Saúde e sempre disponibilizando todos os meios que o estado da arte neste momento diz ser necessário ter para acolher estas crianças."
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O Kastelo tem 37 camas para crianças com doenças graves.
Esta manhã, a vice-presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, especialista na área pediátrica, admitiu à TSF que nenhuma alternativa é boa.
Ana Lacerda aproveitou também para explicar os problemas que podem surgir .