Os rastreios começaram na segunda-feira e prolongam-se até sexta-feira.
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O Coliseu do Porto foi, esta quarta-feira de manhã, palco de um rastreio à voz para sensibilizar para a importância de criar e vigiar o aparelho vocal. É com ele que falamos, rimos, cantamos, choramos, soluçamos e até bocejamos.
São pequenos gestos rotineiros que nem sempre são valorizados, mas que merecem destaque na semana em que se assinala o Dia Mundial da Voz. Clara Capucho, especialista em otorrinolaringologia que se tem dedicado ao estudo da voz, lembra os cuidados a ter quando a voz é o principal instrumento de trabalho.
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Os rastreios começaram na segunda-feira e prolongam-se até sexta-feira, dia 14, uma vez que esta semana antecede o Dia Mundial da Voz, que se assinala a 16 de abril, domingo. São realizados na Unidade de Voz do Hospital Egas Moniz, mas promovidos pela Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA) e respetiva Fundação.
Em declarações à agência Lusa, a coordenadora da Unidade de Voz, e otorrinolaringologista especializada na voz artística, explicou que estes são rastreios abertos a toda a população, mas sobretudo para quem faz da voz a sua profissão.
"As pessoas que profissionalmente precisam da sua voz têm todo o interesse em fazer o rastreio, assim como algumas patologias ou alguns abusos, como os fumadores", disse Clara Capucho.
De acordo com a médica Clara Capucho ainda é possível fazer inscrição para o rastreio desta semana - através do site -, estimando atender cerca de 40 pessoas por dia.
No dia 12 de abril haverá também rastreios no Coliseu do Porto, estando ainda previstas várias iniciativas para assinalar o Dia Mundial da Voz, entre um espetáculo na Academia das Artes do Estoril, no dia 15, um espetáculo no Teatro Garcia Recendo, em Évora, no dia 16, além de duas conferências sobre a importância da voz nos dias 18 e 21 de abril.