2.200 desempregados que auferem de prestações sociais vão ser integrados no "Trabalho social pelas florestas 2015", um programa conjunto dos Ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Agricultura e Administração Interna.
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Durante o período de incêndios florestais, os desempregados terão como missão a limpeza e vigilância das florestas.
Os beneficiários deste programa vão auferir de 419 euros mensais a que acresce o subsídio de alimentação e de transporte.
Destina-se em especial, explica o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, aos "desempregados de longa duração ou casos de pessoas que integram uma família monoparental (...) ou também casos de violência doméstica". Serão integrados neste programa pessoas de todo o país.
Pedro Mota Soares considera que a iniciativa representa um contributo importante para a integração deste beneficiários no mercado de trabalho.
"O que estamos a fazer é estimular redes de apoio à inserção social, tentar melhorar o próprio perfil de empregabilidade dos desempregados e evitando-se assim também o risco do seu isolamento, a sua desmotivação ou mesmo da marginalização em relação ao resto da sociedade", acrescentou o governante.
O programa "Trabalho social pelas florestas" arrancou em 2012, envolveu perto de 3.000 pessoas.