Marcelo Rebelo de Sousa continua com a popularidade em alta, mas a maioria dos portugueses gostava que fosse mais exigente com o Governo. É o que revela a mais recente sondagem da Pitagórica para a TSF e para o JN.
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Se na escola sempre foi aluno de 20, na Presidência da República Marcelo continua a atirar para o topo da tabela. A popularidade do Presidente voltou a subir neste mês de julho mais três pontos percentuais, para os 92%.
Apenas 8% dos inquiridos avaliam a atuação de Marcelo Rebelo de Sousa como má. 61% consideram que é boa, 31% chegam mesmo a dizer que é muito boa.
A popularidade do Presidente voltou a subir neste mês de julho mais 3 pontos percentuais, para os 92%
No duelo da confiança com António Costa, Marcelo volta a sair por cima: 60% dos entrevistados para este estudo de opinião feito pela Pitagórica para a TSF e para o JN, dizem confiar mais no Presidente da República do que no primeiro-ministro.
São sobretudo as mulheres, os jovens entre os 18 e os 24 anos, os que vivem no sul do país e os eleitores do PSD e do CDS que mais confiam em Marcelo. António Costa arrecada apenas 9% dos inquiridos, enquanto 28% dizem ter o mesmo grau de confiança na primeira e na terceira figura do Estado.
Se com a popularidade e a confiança Marcelo não tem muito com que se preocupar, tudo muda de figura quando a pergunta é: "O Presidente da República deveria ser mais exigente com o Governo?" Neste caso a esmagadora maioria dos inquiridos (65%) não tem dúvidas em responder que sim, que Marcelo pode e deve ser mais exigente com o executivo de António Costa. Apenas 31% respondem que não e, sem surpresa, são sobretudo os eleitores da CDU e do PS, homens, na maior parte dos casos, entre os 25 e os 34 anos.
Governo com nota positiva. Oposição chumbada
Costa perde para Marcelo na popularidade mas sai claramente vencedor quando o "embate" é com a oposição. 31% dos inquiridos fazem uma avaliação positiva do desempenho do governo e apenas 23% dizem o contrário, que o desempenho do executivo é mau. Um resultado que se tem mantido relativamente estável desde abril.
31% dos inquiridos fazem uma avaliação positiva do desempenho do governo e apenas 23% dizem o contrário
Pior estão os partidos da oposição. 56% dos que responderam ao inquérito da Pitagórica fazem uma avaliação negativa do desempenho do PSD e do CDS. Uma tendência que tem vindo a acentuar-se nos últimos quatro meses.
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Ficha Técnica
Esta sondagem foi realizada pela Pitagórica para a TSF e o JN. O objetivo é avaliar a opinião dos portugueses sobre o índice de rejeição ou de potencial de voto nos líderes partidários bem como a intenção de voto nas eleições legislativas.
O trabalho de campo decorreu entre os dias 8 e 14 de julho, onde foram recolhidas 800 entrevistas telefónicas. A margem de erro máxima é de mais ou menos 3,54% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região.
A taxa de resposta foi de 70,36% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva.
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