A médica Adelina Ferreira diz não perceber como se faz a cobrança de uma chamada para o centro de saúde e diz que isso só poderia acontecer se houvesse uma espécie de chamada de valor acrescentado.
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Uma médica do Centro de Saúde de Arcos de Valdevez entende que a cobrança de uma taxa moderadora por um acto médico não presencial através do telefone faz desta chamada uma espécie de telefonema de valor acrescentado.
«Só se for como valor acrescentado», adiantou Adelina Ferreira, que não entende que fórmulas podem ser cobradas para este tipo de cobrança de serviço.
Ouvida pela TSF, esta médica explicou que «sem a presença do utente cobra-se os três euros para a medicação crónica em 99,9 por cento dos casos».
Adelina Ferreira assegurou, contudo, que o centro de saúde trabalha não tem dispositivo próprio para fazer cobranças em casos em que o utente telefona para o telemóvel do médico para pedir informações, o que só acontecerá «em alguns centros que tenham outro meio».
Esta médica indicou ainda que os utentes têm disponibilidade para falar com o centro de saúde por telefone, uma situação que não envolve cobrança de qualquer taxa.