Médicos dizem que é preciso estudar se vale a pena fechar fábricas não essenciais
Governo revela esta quinta-feira as novas medidas para "apertar um bocadinho" o estado de emergência.
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O bastonário da Ordem dos Médicos diz que o Governo deve avaliar se as indústrias de áreas não essenciais à sociedade devem ou não continuar a funcionar.
O primeiro-ministro já admitiu que as regras do novo período do estado de emergência vão "ter de apertar um bocadinho", mas ainda não deu detalhes que só serão conhecidos esta quinta-feira.
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O bastonário, Miguel Guimarães, diz que podemos ir mais longe e dá um exemplo: as indústrias ou fábricas de setores não essenciais que já foram fechadas em Espanha e Itália.
"Há muita indústria que não é essencial, com centenas ou milhares de funcionários, que continua a laborar", detalha o bastonário, que admite que esta é uma decisão mesmo muito difícil e que tem de ser muito bem ponderada pelos efeitos que terá na economia do país.
Miguel Guimarães afirma que, em geral, os "portugueses têm-se portado bem", no entanto é possível ir mais longe recordando o caso das escolas que de início não eram para fechar e acabaram mesmo encerradas.
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