A Marinha e a Autoridade Marítima estão de prevenção e já reforçaram os meios de socorro à espera da forte agitação marítima que se prevê para os próximos dias. Os pescadores vão suspender a faina.
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Com ondas que podem chegar aos 20 metros nos Açores e 14 metros em Portugal continental, as autoridades sublinham que a população também tem a obrigação de se proteger, evitando, por exemplo, os passeios à beira-mar.
Numa conferência de imprensa conjunta, a Marinha e a Autoridade Marítima informaram ainda que já foram feitos pedidos às autarquias para contactarem os concessionários de praia para que retirem e protejam os seus bens.
O grande temporal previsto para esta quarta-feira levou as autoridades a anunciarem o reforço dos meios de socorro, dando garantias de que existe capacidade de resposta para qualquer situação mais grave que posso ocorrer.
Mais de 1500 civis e militares da Marinha Portuguesa e da Autoridade Marítima Nacional vão estar envolvidos na monitorização, prevenção e salvamento durante a tempestade que vai atingir a costa portuguesa.
O comandante naval vice-almirante Gouveia e Melo explicou que as condições adversas no mar são comparáveis à tempestade "Hércules", que, em 2014, provocou ondas de grande dimensão que atingiram primeiro os Açores e, posteriormente, Portugal continental. Gouveia e Melo explicou que "o olho do furacão" vai passar nos Açores na quarta-feira e atingir entre quinta e sexta-feira o continente e a Madeira.
Devido à tempestade, também os pescadores foram alertado e já garantiram que vão acatar os conselhos da Marinha. José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, em declarações à TSF, queixa-se da falta de segurança em vários portos do país.
As barras de Caminha, Vila Praia de Âncora e Esposende já estão fechadas. Outras cinco estão condicionadas.