"Menos impactos na paisagem." Secil quer alargar área das pedreiras da Arrábida em 18,5 hectares
Em resposta à TSF, a Câmara Municipal de Setúbal sublinha que a autarquia irá pronunciar-se, mais tarde, em parecer dos serviços, que será submetido à apreciação da câmara.
Corpo do artigo
A Secil quer alargar a área de exploração das pedreiras na Serra da Arrábida. O plano prevê a ampliação da área em 18,5 hectares, para garantir reservas próprias para a nova linha de produção de cimento. A empresa garante que o projeto é "mais sustentável do que o atual, com menos impactos na paisagem e no ambiente".
Segundo o projeto da Secil, citado pelo jornal Negócios, esta é uma solução económica e ambientalmente melhor para os ecossistemas.
O projeto "Novo Plano da Pedreira" prevê a fusão de duas pedreiras e a exploração a uma menor profundidade. Desta forma, a Secil passaria a ter reservas próprias de calcário, que, atualmente, tem de ir buscar a Sesimbra para a fábrica do Outão.
A empresa garante, por isso, que o plano reforça a sustentabilidade da fábrica, ao mesmo tempo que diminui a quantidade de CO2 por cada tonelada de cimento. De resto, a Secil sublinha que, sem este plano, o número de camiões a circular aumentaria para mais do dobro, provocando mais ruído, além de agravar a qualidade do ar.
A Secil acrescenta que o facto de ter reservas próprias para abastecer a nova linha de cimento limpa transformaria a fábrica do Outão na "mais sustentável do mundo".
A fábrica do Outão pode produzir cerca de 2,2 milhões de toneladas de cimento por ano. O estudo de impacto ambiental do "Novo Plano da Pedreira" está em consulta pública até 29 de março.
Em resposta à TSF, a Câmara Municipal de Setúbal sublinha que a autarquia irá pronunciar-se, mais tarde, em parecer dos serviços, que será submetido à apreciação da câmara.