Metade dos membros do Conselho Científico não participou em equivalências de Relvas
Contactados pela agência Lusa, seis membros do Conselho Científico que estavam em funções no ano do curso de Miguel Relvas dizem que nunca estiveram envolvidos nesta questão.
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Metade dos membros do Conselho Científico da Universidade Lusófona no ano letivo do curso de Miguel Relvas assegurou não ter participado no processo de concessão de equivalências ao atual ministro dos Assuntos Parlamentares.
Em resposta a um questionário enviado pela agência Lusa, seis membros deste conselho em 2006/07 garantiram que nunca estiveram em reuniões para tratar deste caso.
Selma Rodrigues mostrou-se satisfeita por nunca ter sido convidada para estas reuniões e disse mesmo ser contra as equivalências atribuídas no despacho assinado por Fernando Santos Neves e José Fialho Feliciano a que os jornalistas tiveram acesso.
Luís Manana de Sousa, que também integrou este conselho científico, disse também nunca ter estado neste tipo de reuniões, ao passo que Óscar de Sousa e Teotónio de Sousa disseram não se lembrar deste enconbtro.
Óscar de Sousa recorda-se que o processo de Bolonha estava no início e que a legislação sobre o assunto era vaga, enquanto que Teotónio de Sousa disse não se lembrar que a questão tenha sido tratada no Conselho Científico da universidade.
Já Manuel Tavares Gomes indicou que os membros do Conselho Científico do Instituto de Educação, a que ele pertenceu, nunca participaram em qualquer Conselho Científico onde esta questão tenha sido abordada.
Contactado pela TSF, o gabinete de Miguel Relvas escusou-se a fazer qualquer comentário a esta notícia.