Miguel Macedo considera «positivos» dados do relatório do Sistema de Segurança
O ministro da Administração Interna considerou «positivos» os dados do primeiro relatório de 2013 do Sistema de Segurança Interna, sublinhando que «são os melhores resultados do primeiro trimestre dos últimos dez anos».
Corpo do artigo
«É um relatório muito positivo, em relação ao primeiro trimestre, com uma descida acentuada da criminalidade geral e da criminalidade violenta grave e mais: são os melhores resultados do primeiro trimestre dos últimos dez anos», disse.
Miguel Macedo falava aos jornalistas em Portalegre, à margem do compromisso de honra de 273 alistados no Centro de Formação da GNR.
De acordo com o jornal Diário de Notícias, os dados do primeiro relatório de 2013 do Sistema de Segurança Interna revelam que a criminalidade desceu mais de 12%, mas o número de homicídios subiu 20% nos primeiros três meses do ano.
«Não aumentou a criminalidade violenta. O relatório é positivo, justamente, porque assinala uma descida de mais de 12 por cento da criminalidade geral e também assinala uma descida da criminalidade grave e violenta», declarou.
O relatório aponta para uma diminuição da criminalidade violenta e grave na ordem dos 12,1 por cento (menos 660 casos).
O Diário de Notícias escreve ainda que se registou uma subida do número de homicídios, situação que já se tinha registado nos primeiros três meses de 2012. Agora, a subida é de 20%, com 36 mortes violentas até março.
«Claro que entre cada uma destas categorias há crimes que descem e que sobem e no primeiro trimestre é verdade que aumentou um pouco os crimes de homicídio, sendo que importa sublinhar que a maior parte destes crimes de homicídio ocorreram em ambiente familiar ou num contexto passional», explicou.
De acordo com o jornal, o Sistema de Segurança Interna justifica o valor mais baixo da década com a detenção de vários suspeitos, menos carros a circular, menos incêndios florestais e um reforço do policiamento em Lisboa.
O relatório revela ainda um aumento nos crimes de furto de metais não preciosos (mais 659 casos), de roubo a banco ou estabelecimento comercial (mais 10 casos) e de roubo a farmácias (mais 6 casos).