Um piloto da TAP explica que o "milagre" do voo da U.S. Airways é tema de debate obrigatório na formação de pilotos de linha aérea. Pousar um avião na água, não é uma coisa simples.
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No momento em que estreia em Portugal "Milagre no Rio Hudson" ("Sully", no original), de Clint Eastwood, a TSF falou com um piloto de linha aérea experiente sobe o gesto que é retratado no filme
Luís Mota Rodrigues tem mais de 20 mil horas de voo, muitas delas em aviões Airbus A320, semelhantes ao que amarou em Nova Iorque, em 2009.
Ele conta que o dia 15 de janeiro de 2009 abriu um novo capítulo na história da aviação comercial.
Luís Mota Rodrigues confessa que ficou surpreendido pelo realismo técnico do filme.
O piloto explicou na TSF que, em teoria, são mais a possibilidades de tudo correr mal do que ser bem-sucedido, numa manobra destas. São desafios muito diferentes dos que a pista de alcatrão e cimento dos aeroportos coloca.
Neste caso, a experiência militar de aterrar em porta-aviões da marinha dos Estados Unidos, também ajudou, remata o comandante Luís Mota Rodrigues.