Milhares de trabalhadores, reformados e muitas famílias estão esta tarde a comemorar o 1º de Maio.
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Em Lisboa, a CGTP já desfila entre o Martim Moniz e a Alameda.
Alguns manifestantes ostentam cravos vermelhos e empunham a bandeiras nacionais, e da CGTP-IN, assim como cartazes críticos da situação socioeconómica portuguesa.
«Mãe se eu roubar vou para o inferno? Não filho vais para o Governo», lê-se num dos cartazes empunhados pelos manifestantes.
Numa outra faixa lê-se: «No campo já não há lobos. No Governo são alcateias. Roubaram as reformas e ficam com as mãos cheias».
Em declarações à TSF, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, referiu que o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), conhecido na quarta-feira, veio reforçar a manifestação.
Arménio Carlos disse ainda que seria muito fácil dinamizar a economia e criar condições para que os jovens ficassem no país, contribuindo para a taxa de natalidade.
Ouvido pela TSF, o líder da CGTP pediu emprego de qualidade,
justa remuneração e segurança no emprego.
Do lado da UGT, reformados e famílias participam em ambiente de festa nas comemorações do 1º de Maio em Belém, com menos afluência que em anos anteriores, segundo alguns assíduos.