A mesma medida de coação foi pedida para o empresário Francisco Pessegueiro.
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O Ministério Público pediu esta sexta-feira a prisão preventiva para o ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho Miguel Reis, no âmbito da Operação Vórtex. A notícia foi avançada pela CNN Portugal e confirmada pela TSF.
A mesma medida de coação foi pedida para Francisco Pessegueiro, um dos empresários envolvidos no caso. As medidas de coação serão conhecidas no sábado.
O antigo líder do município de Espinho, um funcionário da autarquia e três empresários foram detidos na terça-feira no âmbito da Operação Vórtex, acusados de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.
Miguel Reis renunciou esta quinta-feira ao mandato Câmara Municipal de Espinho. Numa nota enviada às redações, o autarca revela que renuncia também às funções de presidente da comissão política do PS de Espinho, para o qual foi reeleito em outubro de 2022.
"Na sequência das diligências efetuadas no âmbito da Operação Vórtex, tomei, de livre e espontânea vontade, a decisão de renunciar, com efeitos imediatos, ao mandato para o qual fui eleito na Câmara Municipal de Espinho e, consequentemente, nas instituições onde, por inerência de funções, representava a autarquia. Uma renúncia que se estende às funções que exercia nos diferentes níveis de organização do Partido Socialista", pode ler-se no texto assinado por Miguel Reis.