O Ministério Público volta a travar o leilão das obras de Miró que estava previsto para junho. A Parvalorem, sociedade que detém a coleção, diz à TSF que ainda desconhece a decisão que é avançada pelo Diário Económico.
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As 85 obras da coleção Miró estão impedidas de viajar para Londres para o leilão que a Christie's marcou para junho.
O Tribunal Administrativo de Lisboa aceitou mais uma providência cautelar, esta interposta pelo Ministério Público para travar a saída da coleção sem estarem assegurados todos os procedimentos de inventariação e classificação.
A noticia é avançada pelo Diário Económico. Em resposta à TSF, a Parvalorem garante que desconhece em absoluto tal iniciativa judicial que considera ridícula.
A Parvalorem sublinha ainda que não deixaria de ser insólito que, com 35 processos sobre o ex-BPN a decorrer sem resultados aparentes e com tanta criminalidade por apurar, o Ministério Público considere este assunto uma prioridade.
Finalmente, diz que, caso se venha a confirmar esta notícia, será mais uma situação em que a Parvalorem é notificada pela imprensa.
Contactado pela TSF, o Tribunal de Contas indicou que o contrato celebrado pela Parvalorem com a leiloeira Christie's para a venda das obras de Miró não carece de visto prévio para ser executado.