Paula Teixeira da Cruz entende ainda que a recomendação do Conselho Superior de Magistratura para que os juízes não marquem julgamentos e outras diligências para depois de 31 de agosto é sinal de cooperação entre o Ministério da Justiça e o CSM.
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A ministra da Justiça deseja que o novo mapa judiciário entre em vigor como previsto a 1 de setembro, apesar de não poder garantir que assim seja.
Paula Teixeira da Cruz entende ainda que a recomendação do Conselho Superior de Magistratura para que os juízes não marquem julgamentos e outras diligências para depois de 31 de agosto é mais um «ato de cooperação» entre o Ministério e o CSM.
«Quando a reforma entrar em vigor, há processos que vão redistribuídos, há magistrados que vão deixar de estar nos sítios, portanto faz todo o sentido que os magistrados não estejam a marcar julgamentos para agosto e setembro», explicou.
A Procuradora-geral da República entende que esta reforma só pode ter sucesso se houver a colaboração dos magistrados, isto para além das «condições físicas».
«Considero que só dessa forma se conseguirão detetar as dificuldades por forma a ultrapassá-las e realmente conseguir concretizar esta alteração da melhor maneira possível sem prejuízo para os cidadãos», explicou Joana Marques Vidal.