Ministro reitera que restruturação do SEF garante os mesmos meios para controlo de fronteiras
José Luís Carneiro explica que os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras irão trabalhar em conjunto com a PSP e GNR e que essa cooperação irá permitir realizar um trabalho "mais qualificado" no combate à imigração ilegal e tráfico humano.
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O ministro da Administração Interna garante que a reestruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras irá "manter" os meios que já existem nas fronteiras. José Luís Carneiro reitera que os funcionários do SEF ficarão a trabalhar com os agentes da PSP e militares da GNR, de forma a garantir o controlo e segurança das fronteiras nacionais.
"Esta cooperação dos inspetores do SEF na PJ permitirá fazer um trabalho mais qualificado, nomeadamente no combate a dois crimes que são muito relevantes: o combate à imigração ilegal e o auxílio à imigração ilegal e o combate ao tráfico de seres humanos", disse aos jornalistas em Lisboa.
"Até lá, as condições que existiam em 2022 são as mesmas que existem em 2023. As que existem em 2023 são ainda melhores condições porque temos agora já 500 polícias e guardas que, nas fronteiras marítimas, terrestres e aéreas, estão a cooperar com os funcionários do SEF no reforço do controlo e segurança das fronteiras", acrescentou.
O ministro José Luís Carneiro explica ainda que esta transição vai permitir "criar a Agência para a Integração, Migrações e Asilo e ter mais condições para responder às necessidades que têm visto em várias partes do país."