Questionado sobre casos de dislexia, Nuno Crato explicou que estes vão analisados caso a caso e que a decisão final cabe ao júri nacional de exames.
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O ministro da Educação remeteu para o júri nacional de exames todas as decisões relativas aos alunos com dislexia, reconhecendo que estas são situações delicadas.
Ouvido pela TSF, Nuno Crato explicou que a decisão tomada «depende» de cada caso numa matéria técnica que é subtil e delicada».
«Há crianças que têm a lucrar com a leitura dos testes, mas também há crianças que têm a lucrar com uma leitura autónoma dos testes», explicou.
Para Nuno Crato, «temos de incentivar o desenvolvimento das crianças e há casos em que a leitura por outrem é desnecessária e não incentiva o trabalho das crianças».
«A regra geral é os alunos que o possam fazer vão algum apoio em termos de maior tempo para resolver o exame e para a sua maior leitura,mas com uma leitura autónoma», adiantou.
Contudo, «há casos especiais em que os alunos não conseguem realizar essa leitura e esses casos são vistos um a um, o que está a ser feito».