O director executivo da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) disse, esta sexta-feira, à TSF que, muitas vezes, a morosidade da Justiça não ajuda ao processo de recuperação das vítimas.
Corpo do artigo
O facto de seis dos sete arguidos do processo Casa Pia terem sido condenados «pode ter uma importância tão forte e simbólica como o virar da página» ou seja, «acabar com o processo de vitimização e olhar para o dia seguinte», disse o director executivo da APAV.
João Lázaro acrescentou que, muitas vezes, a morosidade da Justiça «não ajuda ao processo de recuperação da vítima do crime».
«Há aqui todo um desfecho que, para além da decisão em si, é um ponto final, ou pelo menos um aparente ponto final, já que muitas vezes existe toda a fase de recurso a seguir», reforçou.