Cantor de 81 anos tinha dado entrada no hospital com um aneurisma na aorta.
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Morreu esta sexta-feira o fadista Carlos do Carmo, aos 81 anos. A notícia foi avançada pelo jornal Expresso, que cita fonte da família, e confirmada pela TSF.
O cantor morreu esta manhã no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada ontem com um aneurisma na aorta.
Nascido em Lisboa, em 21 de dezembro de 1939, Carlos do Carmo despediu-se dos palcos em 2019, após 57 anos de carreira, com um concerto no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
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Distinguido em 2004 com um Grammy Latino de carreira, o fadista português atuou em palcos de todo o mundo, incluindo no Olympia e no Auditório Nacional, em Paris;n o Le Carré, em Amesterdão; no Place des Arts, em Montreal, no Canadá; nas óperas de Frankfurt e de Wiesbaden, na Alemanha; no 'Canecão', no Rio de Janeiro; e no Memorial da América Latina, em S. Paulo, no Brasil; no Royal Albert Hall, em Londres, entre muitos outros.
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O fadista foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique e a Ordem de Mérito e em 2019, no adeus aos palcos, recebeu a medalha de Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, pelo seu "inestimável contributo" para a música portuguesa.
Nascido em Lisboa no dia em 21 de dezembro de 1939, Carlos do Carmo era filho da fadista Lucília do Carmo (1919-1998) e do livreiro Alfredo Almeida, proprietários da casa de fados O Faia, onde começou a cantar, até iniciar a carreira artística em 1964.
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