O primeiro-ministro explicou que o limite de idade para a apresentação de um certificado está pendente da avaliação das autoridades de saúde.
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Os menores que acompanham os pais em espetáculos e na restauração, durante as férias, podem não estar sujeitos a aparesentar um teste negativo, dado que a vacinação ainda não foi permitida para os menores de 16 anos. Questionado pela TSF, depois do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro deixou a decisão nas mãos da Direção-Geral da Saúde (DGS), mas sublinhou que "não faz sentido pediu um teste a quem tem um baixo risco de transmissão".
O primeiro-ministro explicou que o limite de idade para a apresentação de um certificado está pendente da avaliação das autoridades de saúde: "Imagine que a DGS entende que uma criança de 12 anos tem baixo risco de transmissão, também não faz sentido exigir o teste".
Ainda assim, o primeiro-ministro lembrou que "enquanto não houver uma decisão final, será necessário apresentar um teste", mesmo para os menores de idade.
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A vacinação para as crianças também ainda está em avaliação pela DGS, com Costa a pedir tempo para que as autoridades decidam como proceder.
Sobre os "infoexcluídos", como por exemplo os idosos sem acesso a tecnologias, Costa recordou que os certificados digitais podem ser apresentados em papel, sublinhando que "daqui para a frente" os testes serão cada vez menos relevantes dado o processo de vacinação.
"Os testes para entrada em determinados espaços só são exigidos como alternativa à vacinação. Conforme for avançando a vacinação, menos se coloca essa questão", afirmou.
Jovens? "Estão ansiosos e não querem risco de infetar outros"
Já sobre o processo de vacinação nos jovens, e o receio em receber a vacina, o primeiro-ministro garantiu que não tem "indicação de que vá haver resistência". "Pelo contrário, acho que os jovens estão ansiosos e não querem ter risco de infetar outros", acrescentou.
O primeiro-ministro garante que informou o Presidente da República sobre a evolução do país, "como é natural".
O processo de vacinação sofreu um recuo nas últimas semanas, dada a escassez de vacinas, mas Costa sublinhou o esforço do Governo para fazer frente ao problema, com a compra de mais fármacos aos países que tem excesso de vacinas.
"Estamos em condições de confiar no calendário definido pela task-force. Não é a primeira vez que há atrasos, e também não será a primeira vez que vamos recuperar", disse.
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