Nova colocação dos professores: Ministério diz que não havia alternativa, sindicatos contestam
O Ministério da Educação argumenta que não havia outra maneira de corrigir as posições atribuídas aos professores. Em comunicado, o governo esclarece que a publicação das novas listas de professores na bolsa de contratação implica a revogação da lista inicial. Os sindicatos não concordam.
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O Ministério da Educação sustenta que a publicação das novas listas de ordenação de professores na bolsa de contratação implica a revogação das listas iniciais, e que esta seria tácita se não fosse emitida uma orientação às escolas.
Em comunicado, o ministério refere que, «para corrigir as posições atribuídas aos professores, é necessário proceder à revogação das listas publicadas» antes da divulgação das novas. Uma nota que acrescenta que, «caso essa informação não tivesse sido transmitida às escolas, a própria publicação das novas listas implicaria uma revogação tácita daquelas anteriormente divulgadas».
Na reação Mário Nogueira, da Fenprof, diz que já há professores a contestar as novas listas. O sindicalista da Fenprof, coloca em causa a legalidade das orientações do ministério.
A mesma opinião tem João Dias da Silva, da FNE. Este sindicalista admite até que 500 professores sejam afectados pelas decisões do ministério e fiquem sem a colocação que lhes tinha sido atribuida.