O beijo para Temido, o abraço a Eurico: o regresso de Pedro Nuno, mais um que "apoia o Governo"
Pedro Nuno Santos desdramatiza o regresso à vida política ativa, será "mais um" para "apoiar o Governo".
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Pedro Nuno Santos chegou ao corredor principal da Assembleia da República poucos minutos depois das 14h00, a hora marcada para o início da sessão plenária, acompanhado pelos "companheiros" de longa data: nomes como Francisco César ou Tiago Barbosa Ribeiro. Vai ser um deputado "como os outros", que apoiará "um Governo que está muito bem entregue".
Sentou-se na última fila da sala das sessões, a assistir à sessão plenária, junto a deputados do círculo eleitoral de Aveiro, por onde foi eleito: Joana Sá Pereira, Cláudia Santos e Hugo Oliveira, que aproveitou para tirar uma "selfie".
Recebeu um cumprimento especial da antiga ministra Marta Temido, a quem enviou um beijo, e o líder parlamentar Eurico Brilhante Dias também se dirigiu à última fila para um abraço apertado. Circulou depois por várias cadeiras do grupo parlamentar socialista, desde o centro à esquerda, onde ficou à conversa durante largos minutos com a também antiga ministra Alexandra Leitão.
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Aos jornalistas, desdramatizou o regresso: será mais um socialista para ajudar um Governo "que tem muito trabalho". "Temos um Governo muito bem entregue. O PS tem muito trabalho e o Governo tem muito trabalho para fazer. Sou um deputado que apoia o Governo", acrescentou.
Pedro Nuno Santos considera que o regresso "é normal", agradecendo, no entanto, toda a atenção mediática que recebeu nos últimos dias. E, garante, "não é candidato a nada".
"É um regresso normal de alguém que já foi parlamentar durante muitos anos. Sou apenas um entre 230, agradeço muito a vossa atenção, mas é só isso: sou apenas um entre 230", disse.
O antigo ministro regressa esta terça-feira ao Parlamento, depois de vários anos como governantes: primeiro, como secretário de Estados dos Assuntos Parlamentares, subindo depois a ministro das Infraestruturas e da Habitação. Demitiu-se no final de dezembro, depois da polémica indemnização a Alexandra Reis, que também levou à queda do secretário de Estado Hugo Santos Mendes.