O alerta do representante do FMI em Portugal ou um estudo que mostra que os homens fazem muito menos em casa que as mulheres. Estas são as cinco notícias que marcam a manhã.
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1. FMI olha para as 35 horas e vê possibilidade de cortes. "Se todo o trabalho que era feito em 40 horas pode agora ser feito em 35 horas, isso pode sugerir um certo nível de sobredimensionamento em algumas partes do setor público", a frase é de Subir Lall, o chefe da missão do FMI em Portugal, a propósito do regresso às 35 horas como horário normal de trabalho. Mas os cortes não são a única consequência, em entrevista à agência Lusa, Subir Lall avisa para o impacto orçamental da medida: "se o tempo de trabalho é reduzido, então, o pagamento vai ter de ser extraordinário".
Arménio Carlos, o líder da CGTP, em declarações à TSF, reagiu dizendo que não há funcionários a mais e fala em "ingerência e forma de pressão".
2. "Keep calm". Carlos Moedas apela à serenidade. Hoje é dia de cimeira de líderes europeus, a primeira, pós referendo britânico, e o Comissário Europeu falou à TSF. Carlos moedas disse esperar que David Cameron formalize o pedido de desvinculação do Reino Unido da União Europeia e afirmou também ao correspondente da TSF em Bruxelas, João Francisco Guerreiro, que é importante "atuar sempre com grande serenidade e calma." A aprovação de uma resolução a pedir ao Reino Unido para que acelere a saída da União Europeia deverá acontecer muito em breve, e na TSF vamos dar-lhe conta de todos os desenvolvimentos.
3. As mulheres trabalham mais horas que os homens, e a principal diferença está em casa. As famílias ainda são um espaço de desigualdade, mas muitas mulheres nem se apercebem disso, apesar de trabalharem muito mais do que os homens. A conclusão está no primeiro Inquérito Nacional aos Usos do Tempo de Homens e de Mulheres, promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho. O Nuno Guedes leu o estudo e, feitas as contas, conta-nos que as mulheres gastam por dia, em média, 4h17 em tarefas domésticas ou a cuidar de alguém da família como as crianças. Nos homens essas ocupações 'roubam-lhes', em média, 2h37. Se juntarmos o trabalho profissional e o trabalho doméstico, em média, elas trabalham quase 13 horas por dia, enquanto neles ronda as 11 horas e 39 minutos.
4. A Inglaterra foi para casa, o selecionador demitiu-se, e as redes sociais elegeram os novos heróis: os islandeses. A grande surpresa do Euro 2016 veste de azul e é um país com pouco mais de 300 mil habitantes. A Islândia eliminou ontem à noite a Inglaterra, nos oitavos de final do Euro (2-1). A derrota inglesa levou à saída de Roy Hodgson do comando técnico e levou as redes sociais à "loucura". O Rui Tukayana correu o Twitter e o Facebook e encontrou muito material capaz de lhe arrancar um sorriso. A nossa enviada especial a Inglaterra, por causa do referendo do "Brexit", Cristina Lai Men, assistiu à derrota inglesa num pub em Londres, ouça aqui como foi.
5. "Please don't go". Se os ingleses foram à vida deles, não por vontade própria, no Euro, há uma saída voluntária que está a gerar uma autêntica onda de pedidos de reconsideração. Lionel Messi, ao anunciar, depois da derrota da Argentina na final da Copa América contra o Chile, juntou Maradona e o presidente argentino. "Alô Messi? Não abandones a seleção, pede presidente da Argentina", é um trabalho da Sónia Santos Silva que lhe conta tudo o que precisa de saber sobre esta autêntica novela argentina.
Este resumo do que precisa de ler/ouvir/ não estaria completo sem lhe dar conta de uma perda. O mundo disse adeus a Bud Spencer, que morreu aos 86 anos. Carlo Pedersoli era o nome verdadeiro do ator e realizador, que também foi nadador profissional, que se celebrizou como um dos reis do "Spaghetti Western". "O papá morreu serenamente. Não sofreu e a sua última palavra foi: 'obrigado'", disse o filho de Pedersoli.
Tenha um bom dia!