O presidente da Câmara explicou que o novo espaço de divertimento vai ser quatro vezes maior que a anterior feira, tem boas acessibilidades, uma área verde e vai ajudar à recuperação urbana. Carnide é uma escolha óbvia disse Fernando Medina.
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A Feira Popular de Lisboa vai mudar-se para Carnide e funcionar como um parque urbano de 20 hectares, um projeto "muito ambicioso" que a Câmara de Lisboa quer abrir "o mais rápido possível".
O anúncio oficial da nova morada da Feira Popular de Lisboa foi feito esta terça-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa. Fernando Medina diz que o projeto dá resposta ao sonho de muitos lisboetas.
"Este não vai ser só um local de divertimento, vai ser um grande parque de lazer com 20 hectares, quatro vezes maior" do que era a feira em Entrecampos, onde deixou de funcionar há mais de dez anos, afirmou.
O autarca especificou que a nova Feira Popular vai estar na "zona imediatamente contígua à estação de metro da Pontinha", com acessos à Segunda Circular, à CRIL e ao IC19, um "local de excelência" para o autarca.
O autarca acrescentou que esta é uma forma também de "requalificar esta zona da cidade e dar-lhe a regeneração que tanto precisa".
Entrevistado pela TSF, Fernando Medina garante atenção aos impactos negativos, depois do presidente da Junta de Freguesia de Carnide ter alertado para o necessário equilibrio entre o divertimento e o direito ao sossego dos moradores desta area. O autarca lembra que é preciso perceber a mudança que está em curso nesta freguesia à custa da instalação da Feira Popular de Lisboa.
Sobre o custo do projeto, sabe-se que a câmara de Lisboa gastou 11 milhões de euros na compra dos terrenos em Carnide.
Questionado sobre prazos, o responsável indicou que "este não é o momento para determinar e apresentar um calendário", frisando, contudo, que o objetivo é abrir a feira "o mais cedo possível".