A Ordem dos Médicos está frontalmente contra o documento elaborado pelo Conselho de Ética para as Ciências da Vida porque «não há racionamento ético» de medicamentos.
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José Manuel Silva fala numa fronteira perigosa e identifica uma pergunta impossível para os médicos: «Não há racionamento ético e onde está a fronteira ética? Quem é que decide?», questiona.
O bastonário da Ordem dos Médicos confessa perplexidade «absoluta» com o parecer do Conselho de Ética para as Ciências da Vida.
«A OM, que não foi consultada para este parecer, considera-o perigoso, desumano e inaceitável. O racionamento nunca é ético, sobretudo quando depende de opções que põem em causa o financiamento do SNS para continuar, por exemplo, PPP rodoviárias ou lucros milionários», sublinha.