A pandemia tornou inevitável a adaptação das recolhas de donativos em espaços públicos para soluções mais seguras. O #QuantoÉQueDás? é um desafio que deverá circular nas redes sociais até ao final do ano.
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Por esta altura do ano, caso não houvesse pandemia, começaria a campanha de angariação de fundos para a Operação Nariz Vermelho em vários espaços públicos. A instituição viu-se obrigada a pensar numa solução alternativa: um desafio através das redes sociais para que as pessoas façam um donativo.
Carlota Mascarenhas, diretora de comunicação e angariação de fundos da Operação Nariz Vermelho, desvenda, em declarações à TSF, como funcionará o desafio "Quanto é que dás?" O objetivo é "brincar um bocadinho com aquela ideia que nos faz viajar à nossa infância", em que os amigos diziam: 'Quanto me dás se eu fizer uma cambalhota no ar?'
Além do propósito de "tentar brincar um bocadinho com recordações de quando éramos pequeninos", a organização quis "criar um desafio para de alguma maneira ajudar a angariar fundos para a Operação Nariz Vermelho".
"O 'quanto me dás'" vai ser traduzido em "donativos dados a quem está a desafiar para a Operação Nariz Vermelho", explica Carlota Mascarenhas.
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O desafio não marca uma estreia no mundo digital. A Operação Nariz Vermelho criou um canal de YouTube durante o confinamento, em março, para que os doutores palhaços pudessem chegar diariamente às crianças. "Tivemos de criar formas alternativas de poder concretizar a nossa missão. Foi assim que nasceu a nossa TV ONV, que passou a emitir dois episódios diários protagonizados pelos nossos doutores palhaços através do nosso canal de YouTube, para poder chegar às crianças hospitalizadas, às que estavam confinadas em casa nessa altura, e a crianças de outros hospitais que não visitamos."
Carlota Mascarenhas justifica: "Não tendo uma porta para entrar, fomos procurar uma janela para poder entrar de uma forma criativa."
#QuantoÉQueDás? é o desafio que vai começar a circular nas redes sociais. Está previsto que dure pelo menos até ao final do ano.
* e Catarina Maldonado Vasconcelos
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