"Os cristãos sem a eucaristia não podem viver." Missas retomam com regras rígidas
As igrejas estarão com regras muito rígidas de ocupação, distanciamento e movimentação dentro dos templos, já a partir deste sábado.
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Começam este sábado as missas com participação de fiéis. As igrejas estarão com regras muito rígidas de ocupação, distanciamento e movimentação dentro dos templos. A TSF falou com o bispo de Bragança-Miranda que diz que "os cristãos sem a eucaristia não podem viver".
Em vez da água benta, à entrada da Sé Catedral está o álcool-gel e é ali que o bispo de Bragança-Miranda, mostra toda a sinalética já colocada no imponente santuário. José Cordeiro confessa que, a partir de amanhã, quer outro contágio. "Queremos é que as celebrações sejam contagiantes do amor, da presença, da relação, da humanidade, porque foi demasiado tempo de confinamento sem a participação na comunidade."
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Durante o confinamentol as celebrações foram feitas pela internet. O bispo transmontano dá graças à missa presencial, "fonte de vida e necessidade para os cristãos". "Sem a eucaristia, nós não podemos viver. Uma coisa é ser transmitida e estarmos numa atitude passiva a assistir, e outra coisa é participar nela de uma forma ativa, consciente e frutuosa."
Em Bragança, por causa do espaço, a catedral será o local privilegiado para as celebrações, mas por toda a diocese a eucaristia será rezada onde se respeitem, escrupulosamente, todas as normas que a DGS impõe, acrescenta José Cordeiro, "e, de um modo especial, o distanciamento físico, a higienização das mãos, o uso de máscara. Não está posta em causa a regra nem a substância da liturgia, estamos, sim, é com o cuidado que temos que ter uns com os outros na salvaguarda da saúde pública".
E um dos momentos de maior proximidade na eucaristia é a comunhão. José Cordeiro explica, junto ao altar, como tudo se irá processar. "Duas pessoas, antes da comunhão, retiram a máscara, fazem a higienização das mãos, está um acólito ou uma acólita (porque a equipa de acolhimento, aqui, tem um papel muito importante no decorrer das celebrações), comungam na mão, é essa a nossa indicação, e depois retiram-se pelo lado diferente daquele por onde vieram à comunhão, colocam a máscara, fazem a higienização das mãos e vão para o seu lugar."
Seguindo toda a sinalética posta no chão, bancos, paredes dos templos e a ajuda dos acólitos. A igreja quer os fiéis a participar nas celebrações mas, para que a palavra de Deus não se contamine com o vírus, impõe a todos, em comunhão com as autoridades, fortes regras para as orações em segurança.
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