A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social defende que este pacto assinado por várias empresas é um sinal "muito positivo" para os jovens.
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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, considera que o Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens, que vai ser assinado esta quinta-feira por meia centena de empresas com faturação superior a 55 milhões de euros, é fundamental conseguir atrair e reter os mais novos em Portugal, criando boas condições de emprego.
"Este pacto hoje assinado é um compromisso muito importante, um sinal muito forte que as empresas estão a dar também aos jovens no sentido da sua valorização no mercado de trabalho. O acordo de rendimentos e competitividade que assinámos com os parceiros sociais assumia exatamente este objetivo de valorizar os jovens no mercado de trabalho em Portugal, seja do ponto de vista de valorização dos salários, seja do ponto de vista da qualidade do emprego", defendeu à TSF Ana Mendes Godinho.
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É por isso que defende que este pacto, assinado por várias empresas, é um sinal "muito positivo" para os jovens, mostrando-lhes que o país e a sociedade estão comprometidos em criar condições para que queiram ficar em Portugal.
"É um sinal muito forte que as empresas estão a dar, assumindo uma valorização dos salários dos jovens como uma prioridade também na sua atuação", defendeu a ministra.
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Ana Mendes Godinho vê também a Agenda do Trabalho Digno como uma "peça-chave" para que tudo isto se concretize.
"Contamos, aliás, que seja aprovada na Assembleia este mês, o que é também um sinal muito positivo e forte para os jovens no sentido de que estamos todos comprometidos nesta agenda de valorização dos jovens no mercado de trabalho. Assumimos mesmo este foco no apoio aos jovens no mercado de trabalho. Ao longo do ano vamos ter várias iniciativas para apoiar o emprego dos jovens com qualidade", acrescentou.
O pacto, que surge na sequência do lançamento do "Livro Branco" pela fundação em dezembro do ano passado, prevê uma reunião semestral para "monitorização, análise do trabalho realizado e partilha de boas práticas", com a presença do Presidente da República, do Governo e das empresas.
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O objetivo é alargar o número de empresas signatárias, para "transformar esta iniciativa num movimento nacional", pelo que a adesão ao pacto poderá ser feita posteriormente no site da Fundação José Neves.
São considerados os jovens até aos 29 anos, inclusive, e as metas de progresso até 2026 são diferenciadas de acordo com a margem de progresso potencial de cada empresa, pelo que os compromissos de progresso poderão variar entre os três pontos percentuais (pp.) e os 12 pp. nos vários indicadores, explica a fundação.