PAN pede a António Costa que "arrume a casa" e a Marcelo que se mantenha "vigilante"
Inês Sousa Real foi a Belém fazer uma análise da situação política e espera mudanças no país através de mais diálogo do Governo com a Assembleia da República. A Marcelo pede que se mantenha "vigilante".
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Mais diálogo e casa arrumada: é este o desejo do PAN para o Governo e que Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, transmitiu em Belém no final da audiência com o Presidente da República.
Na ronda de encontros em Belém, o PAN destaca que cabe ao primeiro-ministro "arrumar a casa e garantir que, de uma vez por todas, deixamos de ter casos e casinhos e que o país continua perdido neste problema da maioria absoluta".
Para Inês Sousa Real é importante que o governo vá "ao encontro das várias forças políticas para que possa haver, não só mais diálogo, mas, acima de tudo, respostas para o país".
"Nós não podemos continuar a ter uma baixa execução do PRR, seja na habitação, na saúde, nos transportes públicos, nos mais vulneráveis e onde se inclui também a proteção animal das famílias que têm animais de companhia, é preciso fazer estas reformas estruturais", sublinha Inês Sousa Real notando que, para isso, António Costa e o Governo têm de estar focados no país e no diálogo com a Assembleia da República.
Já sobre Marcelo Rebelo de Sousa, Inês Sousa Real diz e saúda que, "além de ter ouvido sempre todas as forças políticas com representação parlamentar", o Chefe de Estado "tem de se manter vigilante".
"Não podemos dar a democracia como adquirida, aliás, os únicos que têm a ganhar com toda esta instabilidade são forças políticas antidemocráticas e populistas", destaca a líder do Pessoas-Animais-Natureza.
"O país precisa de respostas, seja para melhorar a sua qualidade de vida, seja para garantirmos que a democracia não se degrada e esperamos que o Presidente Marcelo permaneça vigilante, que acompanhe com atenção toda esta instabilidade que continua ouvir os partidos como tem feito até agora porque se há algo que não pode acontecer e sair deste cenário - e aí Portugal teria muito a perder -, é de facto o populismo antidemocrático sair a ganhar com esta instabilidade", conclui.