Consumo já estabilizou, depois de primeiras semanas de grande procura. Estabelecimentos comerciais não necessitaram de medidas de racionamento.
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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) afirma que, no início do período de confinamento domiciliário, devido à pandemia de Covid-19, houve um aumento de 300% na procura de bens nos supermercados e hipermercados. No entanto, esta tendência já veio a diminuir nas últimas semanas.
Em declarações à TSF, Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED, garante que não se registam açambarcamentos nem ruturas de stocks e que os portugueses estão agora a consumir com "bom senso".
"Os consumidores foram encher a despensa nos primeiros dias", constata. "Se nas primeiras duas semanas deste confinamento assistimos a um crescimento das vendas na distribuição alimentar - na ordem dos 300% -, nas duas semanas a seguir o consumo diminuiu."
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Gonçalo Lobo Xavier considera que o consumo está agora "estabilizado em níveis relativamente equilibrados" e garante que os estabelecimentos comerciais não tiveram necessidade de adotar medidas de racionamento.
"No retalho alimentar ainda não foi preciso, mas isso é algo que a lei já prevê há muitos anos - mesmo, às vezes, nas promoções, não se pode levar mais de 15 produtos", aponta o diretor geral da APED.
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"Temos tido muito bom senso por parte dos consumidores, as lojas vão estar abertas, as cadeias de abastecimento estão a funcionar para garantir que nada falhe e que os portugueses têm facilmente acesso aos produtos e com um preço equilibrado e justo", concluiu.
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