Passos Coelho explicou que na primeira reunião da Concertação Social a que presidiu será abordado o «objectivo que o Governo traçou em área económica e social».
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O primeiro-ministro baixou as expectativas em relação aos resultados da primeira reunião da Concertação Social a que presidiu, encontro que servirá para explanar os temas que há em discussão e para que o Executivo apresente as suas políticas.
«Esta é uma primeira reunião em que transmitirei globalmente aquilo que é estrategicamente o objectivo que o Governo traçou em área económica e social», explicou Pedro Passos Coelho à entrada para este encontro.
O chefe do Governo adiantou ainda que pretende nesta reunião fazer um «ponto de situação das principais matérias que estiveram no âmbito do acordo tripartido que já foi alcançado em Março com outro Governo, mas que não deixa de ser um acordo que vincula o Estado e os parceiros sociais».
Passos Coelho assegurou ainda que matérias como a Taxa Social Única serão «discutidas», aguardando a questão da TSU um «estudo que deverá ser apresentado ao Governo até ao final deste mês».
O chefe do Governo frisou ainda que está empenhado num acordo de médio prazo na Concertação Social, pois «sem paz social não há reformas duradouras».
O chefe do Governo disse ainda estar apostado neste acordo, pois o «país precisa de reformas duradouras que façam face não apenas aquilo que são as dificuldades mais imediatas mas sobretudo que possam permitir a Portugal retomar um caminho de crescimento económico de correcção de injustiças sociais e criação de emprego».