O primeiro-ministro afirmou, a propósito da contestação às mudanças na TSU, que nunca confundirá o seu objetivo em ser determinado no plano político com uma atitude de intransigência.
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Pedro Passos Coelho respondia ao secretário-geral do PS, António José Seguro, que lhe perguntara se o Governo vai recuar na decisão de aumentar em sete pontos as contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores.
«Tive já a ocasião de dizer [ao líder parlamentar do CDS] que o Governo não é cego, nem surdo, nem ficará mudo. Já recebi os parceiros sociais [na quinta-feira em São Bento] que subscreveram o acordo social, receberei hoje a CGTP-IN. E a uns já disse que o Governo se disponibilizou para discutir esta matéria [TSU]», referiu.
Antes de esclarecer qual será a sua conduta política face às políticas de austeridade a adotar no próximo ano.
«Eu posso ser muito determinado, mas não confundo determinação com intransigência», disse, sendo aplaudido pelas bancadas da maioria PSD/CDS.
Nesta fase do debate, o secretário-geral do PS também confrontou o primeiro-ministro se era verdade que, na sequência das a introduzir no IRS, os portugueses iriam perder metade do salário - notícia publicada no Correio da Manhã.
«Senhor deputado [António José Seguro], eu não sou diretor do Correio da Manhã. Portanto, penso que o senhor deputado se equivocou no destinatário da pergunta», afirmou.