«Muitas das razões [apontadas pelos que se demitiram no S. João] são reais», admite o primeiro-ministro, para quem a demissão não é solução.
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António José Seguro e João Semedo puxaram para o debate quinzenal a demissão dos diretores clínicos e não clínicos, assim como dos responsáveis pelas unidades intermédias de gestão do Hospital de S. João.
O colíder do Bloco entende que ou Passos Coelho demite o ministro da Saúde ou é o Conselho de Administração que tem de ser demitido pelo Governo.
Mas o primeiro-ministro, reconhecendo razão a muitos dos argumentos dos 66 profissionais que alegam estar em risco a qualidade do serviço, devido aos cortes, entende que a demissão não resolve nem a solução é instantânea.