O primeiro-ministro diz que é preciso definir política de imigração com os países de origem.
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Ao encerrar os trabalhos da manhã da sessão da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo, o primeiro-ministro português considerou que as tragédias que se têm repetido são profundamente revoltantes e merecem reflexão.
"É importante ter presente a justiça moral inerente a uma política de imigração mais aberta e os benefícios sociais e económicos que a médio prazo dela podem resultar", sublinha.
Passos Coelho lembra que "os países europeus são em geral envelhecidos e com perspetivas de crescimento mais modestas do que era usual" e que, por isso, "a entrada de imigrantes tem sido um instrumento de promoção do crescimento económico".
O chefe de Governo deixa no entanto um alerta: "Uma política de imigração mais positiva e coerente nas suas dimensões só faz sentido a nível europeu e com os países de origem".