Passos Coelho frisou que o aumento de impostos, que parece ser a solução que o Tribunal Constitucional favorece, «poria em causa as possibilidades de recuperação atempada da economia».
Corpo do artigo
O primeiro-ministro garantiu, este domingo, que o «Governo não aceita aumentar mais os impostos, que parece ser a solução que o Tribunal Constitucional favorece nas suas interpretações».
«Fazê-lo poria em causa irremediavelmente as nossas possibilidades de recuperação atempada da economia e criação de emprego», acrescentou Pedro Passos Coelho, dois dias após o "chumbo" de quatro artigos do Orçamento de Estado por parte do Tribunal Constitucional.
Para Passos Coelho, só resta ao Governo a «alternativa de acelerar e intensificar alguns aspetos de reestruturação do Estado com impacto direta na despesa pública».
O chefe do Governo frisou ainda que, «para compensar o desequilíbrio aberto no OE2013 teremos de pôr em prática ainda este ano, medidas de contenção da despesa pública, nomeadamente nas áreas da segurança social, saúde, educação e empresas públicas».
Na declaração que fez domingo ao país, Passos Coelho assegurou ainda que não irá desistir do país e que está a fazer tudo para colocar fim à atual crise.
«Renovo aqui e hoje o compromisso de fazer tudo o que está ao meu alcance para, atacando as dificuldades acrescidas, fecharmos esta crise de uma vez por todas. Com a legitimidade que me foi conferida pelo povo português e pela Constituição, agirei até ao limite das minhas forças na defesa do interesse nacional», sublinhou.