O presidente do PSD excluiu fazer alterações ao valor das reformas já atribuídas pelo Estado, afirmando que o seu partido só admite «ajustamentos» nesta matéria «para futuro».
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Em declarações aos jornalistas esta terça-feira, no final de uma reunião com a direcção da União das Misericórdias Portuguesas, em Lisboa, o presidente do PSD fez questão de ressalvar que, no seu entender, «todos aqueles que produziram os seus descontos no passado e que têm hoje direito às suas reformas e às suas pensões, deverão mantê-las no futuro, sob pena de o Estado se apropriar daquilo que não é seu».
«Para futuro, para aqueles que no futuro irão desenvolver os seus descontos com vista a obter reformas no futuro, para eles é possível que tenha de haver ajustamentos - mas isso o programa do PSD deixará bem claro quando for apresentado», completou Passos Coelho.
No Fórum TSF desta terça-feira, o presidente do PSD admitiu estabelecer um limite máximo para as reformas pagas pelo Estado, considerando muitas pessoas «auferem reformas desproporcionadas aos descontos que fizeram».
O PS veio, entretanto, acusar Passos Coelho de avançar com uma proposta «perigosa» e «irresponsável».