Questionado de forma insistente pelos partidos da oposição, o primeiro-ministro voltou a afirmar que não existe qualquer negociação com Bruxelas para o período pós-troika.
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«Não há nenhuma negociação em curso entre o Governo português e as instituições europeias a esse respeito. Não há nehuma estigmatização por parte do Governo português quanto a quaisquer possibilidades de transição para mercado no fim do programa de assistência económica e financeira, cuja conclusão está apontada para dia 17 de maio», afirmou Passos Coelho no Parlamento.
O líder do executivo da maioria PSD/CDS-PP respondia assim a perguntas do líder da oposição, o socialista António José Seguro, e do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, relativamente a afirmações recentes do presidente do Banco Central Europeu, o italiano Mario Draghi.
Draghi mostrou-se na segunda-feira reticente ao facto de Portugal ter uma «saída limpa» como a Irlanda, sugerindo «um programa» no período de transição até ao pleno regresso aos mercados. Na terça-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que as autoridades portuguesas é que decidirão sobre um novo programa.