
Paulo Portas jantou em Alcobaça. O líder do CDS e vice-primeiro ministro insistiu na ideia de que o país está a sair levemente da crise.
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«Nem sou pessimista porque os números não o autorizam, nem sou de um otimismo que a realidade também não consente», esclareceu o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, antes de «saudar os portugueses, os trabalhadores e as empresas cujo esforço começa a dar os primeiros sinais, ainda ténues, ainda sem espessura, de vontade de investir e de crescer».
Em Alcobaça, onde no sábado à noite participou num jantar de apoio ao candidato à câmara, Carlos Bonifácio, Paulo Portas mostrou-se satisfeito por «ao fim de 1000 dias de recessão» o país ter tido um trimestre com crescimento.
«Batemos no fundo, já saímos do fundo, já não voltamos ao fundo», sustentou Paulo Portas, aludindo a «indicadores de confiança» como «a criação líquida de emprego» ou facto de o ano do turismo estar a ser «um dos melhores de sempre», ou ainda o crescimento das exportações acima daquilo que «nenhuma instituição nacional ou estrangeira foi capaz de prever».
O facto de "o número de empresas que nascem" já "duplicarem em relação às que fecham" é, para o líder do CDS, sinal de que o país poderá estar "numa viragem de ciclo", num momento em que "Portugal e os portugueses precisam de esperança".
E, por isso, desafiou trabalhadores e empresários para "subir a escada juntos" para que a economia "comece a crescer e a gerar emprego para contrariar a maior fratura social, sobretudo nas mulheres e nos jovens em Portugal", concluiu.