O vice-presidente do PSD afirma que tanto o CDS como a IL são "parceiros naturais".
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O vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, assumiu este sábado à TSF que os sociais-democratas estão "abertos para conversar e dialogar", apontando ainda o CDS e a IL como "parceiros naturais".
Num cenário pós-eleitoral, em que não exista uma vitória com maioria absoluta, Paulo Rangel afirma que tanto o CDS, um "parceiro habitual" com quem os sociais-democratas têm uma história que considera ser agradável, como a IL são "parceiros naturais, com os quais não será difícil governar".
Ainda assim, o vice-presidente do PSD reconhece que estes processos são sempre "complexos" e diz ficar "perplexo" com o "comportamento eleitoral" dos liberais.
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Apesar de considerar que o partido de Rui Rocha tem "um conteúdo programático positivo" para o país, Paulo Rangel sublinha que estranha algumas atitudes, nomeadamente, o facto de ter chumbado o orçamento regional dos Açores, de na Madeira não ter contribuído para uma solução e, sobretudo, em Lisboa, aquando da vitória de Carlos Moedas, não ter sido "capaz" de se juntar a essa plataforma.
Destacando ainda que o PSD "não é liberal", mas sim um partido "liberalizador", Paulo Rangel garante que a porta para as coligações "não está fechada" e que os sociais-democratas estão dispostos a "conversar e a dialogar".
O vice-presidente entende ainda que "o eleitorado não tem culpa" e destaca que "são os partidos que têm de persuadir, convencer e ganhar a confiança" dos portugueses.