Quatro empresas de capitais públicos exigem indemnizações de cerca de 1,6 milhões de euros, entre as quais estão a REFER e a Petrogal.
Corpo do artigo
Os pedidos de indemnização cível a Manuel Godinho, às empresas do sucateiro e a outros arguidos do processo Face Oculta rondam os 1,6 milhões de euros.
À cabeça, a REFER pede quase 840 mil euros a Manuel Godinho, ao filho, ao sobrinho e à empresa SCI, mas rambém a vários ex-quadros da empresa pública arguidos no processo.
Em segundo lugar, surge a Petrogal, que pede 701 mil euros a Manuel Godinho, ao filho, sobrinho, secretária e empresa O2, mas também ao empresário de sucatas Paulo Pereira da Costa e a João Tavares, ex-funcionário da refinaria de Sines.
Os advogados das empresas lesadas recusam falar de valores, mas confirmam o prejuízo, como o advogado que representa a Petrogal que fala apenas em «muito dinheiro» e em «milhares de euros»
Lopo Cancela de Abreu, que disse não ter os números totais «de memória», explicou que este prejuízo resulta do desparecimento de material após um incêndio na refinaria de Sines em 2002.
Para além da REFER e da Petrogal, também a REN e a EDP Imobiliária consideram que foram lesadas por Manuel Godinho e pela empresa O2.